Deve ser respeitado o alojamento máximo de 09 aves/m². Além disso, o estabelecimento deve disponibilizar ninhos em proporções adequadas para que as aves possam realizar a postura. Os ninhos devem estar limpos e livres de ectoparasitas, e em boas condições de conservação (livre de farpas ou angulações que possam ferir as aves).
As aves também devem ter acesso a poleiros para que possam expressar o comportamento de empoleiramento. O material utilizado na construção dos poleiros não deve oferecer risco a integridade e saúde da ave e deve haver disponibilidade de poleiros suficientes para que ao menos 60% das aves se empoleirem ao mesmo tempo. Ao menos 25% da área do piso do galpão deve ser recoberto por substrato de cama mantida sempre em boas condições e livre de umidade excessiva.
A granja deve elaborar práticas e manejos para evitar que as aves tenham acesso a áreas de excretas e devem eliminar qualquer área onde as aves possam ficar presas sem acesso à água e alimento. A granja deve ter um plano de biosseguridade, manejo e treinamento dos colaboradores para garantir a saúde e bem-estar das aves em todas as fases de criação. Também deve disponibilizar comedouros e bebedouros em quantidade e disponibilidade compatível com o plantel alojado.
Neste sistema de criação o procedimento de descanso reprodutivo induzido (muda de penas) não é permitido. Para o tratamento do bico das aves, o estabelecimento deve dar preferência a técnicas menos invasivas como uso de infravermelho. Qualquer que seja o método adotado é proibido a apara severa do bico das aves e deve haver descrito os procedimentos adotados para a correta execução da técnica e para minimizar o desconforto das aves.
Para conhecer mais detalhes dos critérios técnicos que serão avaliados nos estabelecimentos produtores consulte o Caderno Técnico 02.